Archive for Junho, 2006

….para cantar à Matilde!

…vamos lá…..um, dois….um, dois, três!!

aaatirei o pau ao cão-ão-ão!
mas o cão-ão-ão não viveu-eu-eu!!

Dona Joana-na despenteou-se-se
com o enfarte, com o enfarte que o cão teve!!

Aaassentada na sanita-ta-ta
veio uma cobra-bra-bra…mordeu-lhe o rabo-bo-bo.

…ou ela corta ou ela estripa ou vais-te desta….ve-lha maldita!!!!

É assim que nós cantamos, ela nunca gostou das cenas normais, usava a chucha ao contrário e gosta de cantar musicas esquisitas!

Canta para ela, eu não estou ai.

Beijos

Junho 27, 2006 at 7:55 pm Deixe um comentário

De CoSnCIênCia TRanQUila…Uma grande album!!

Um grande primeiro trabalho.

O duda sabe, porque me conhece de outros Carnavais que eu não sou de criticas sem conteúdo, a minha praia é mais dizer tudo aquilo que acho sem grandes escrúpulos de estar a ferir as sensibilidades de cada um. Ou seja, sou aquilo que na minha terra se chama….” uma besta quadrada”!!

….sabe-se também de mim que eu se fosse caso disso postaria aqui mesmo para o dudinha ver o seguinte.

…” está péssimo, uma vergonha, não bastava andar a perder tempo com o dé e o tony naquelas aventuras de dizer coisas que rimam umas com as outras, depressa e com dicção horrível para ninguém perceber, ainda foi arranjar maneira de fazer isso sozinho investindo uma pipa de massa que provavelmente lhe fariam jeito para as coisas do sebastião!!….o menino devia começar a ganhar juízo e dedicar-se a levar uma vida mais séria!!!”

….assim mesmo….se caso disso fosse, mas não é!

O Duda está a fazer um grande trabalho nesta coisa em que se meteu, como de resto faz em todas as coisas em que se mete. Este puto é virtualmente um talentoso….dêem-lhe um skate e anda na boa em half-pipes, faz manobras e se entrar numa competição ganha prémios de certeza, a mesma coisa com uma mota, com uma prancha de bodyboard ou surf, dêem-lhe qualquer coisa que ele tenha algum interesse e ele vai ser de certeza um dos melhores a fazê-lo…..é um predestinado.

Com a musica parece ser a mesma coisa……logo á primeira, rodeado de grandes talentos apareceu com um álbum fantástico, na TV, na Rádio, nos dispositivos particulares…..sempre a rodar….mundo complexo foi uma experiência que arejou o hip-hop nacional….ele tava lá!!….ah pois é!|

Este trabalho do duda está fantástico….é um grande primeiro álbum….para quem não percebe nada de musica como eu. Aquilo que mais me prendeu ao CD foi a sonoridade, com uma rima melódica entrecortada de vozes femininas que enriquecem grandemente o balanço da musica, depois o que mais achei genial foi o tipo de batida electrónica que traz groove ao álbum, traz unidade, traz contemporaneidade e urbanidade….cosmopolitanismo, longe dos quatro tempos de inspiração quase tribal de outros sons do mesmo género. A opção por fazer quase três quartos do álbum em “break-beat” é novo, enquadra tudo e sobertudo topa-se ai a necessidade de fazer trabalho fora do projecto que é o mundo complexo.

As letras estão lá, gostei de quase todas, embora se note aqui e acolá inspiração em outros artistas. No entanto o ímpeto criativo está todo lá, ainda por cima com a humildade de não querer ir longe demais, sem grandes invenções técnicas….tudo certinho.

Os pontos a desenvolver em próximos álbuns dudinha……não são muitos, acho que podes manter a mesma linha mas ir à procura de mais qualquer coisa sem ofender ninguém.

Primeiro acho que deves procurar um instrumento de jazz, de sopro para dar mais densidade às musicas, depois acho que tens de resolver melhor as letras e por consequência as musicas…..nenhuma acaba naturalmente, parece que são desligadas de repente…..trabalha nisso, no final de cada uma delas.

De resto irmão!…..tudo certo….tens ali um grande álbum. Parabèns

Junho 26, 2006 at 7:04 pm 1 comentário

…sobre o amor de tudo e de nada!

Amor de nada

a minha…..é uma viagem
…..um lugar secreto, entre um milhão de grãos de areia e dois biliões de gotas de mar
…..muito sol
……gente nenhuma
…..só dois

….um mais um igual a três numa matemática maluca de três posições servidas em pratos dourados debaixo da casa de DEUS!…..da casa……de DEUS!

….amor para sempre….aquele sempre que dura um nada!

Junho 26, 2006 at 12:41 pm Deixe um comentário

o marriage do rodrigo!

Arquivo

inf.
conjunto de dados ORGANIZADOS, segundo a sua natureza e/ou uso
fig.
Pessoa de boa memória

…..não é isto uma descrição enviesada do meu amigo Rodrigo, é tão somente a descrição da alcunha que lhe pusemos segundo o dicionário da língua portuguesa da texto editora….na sua versão on-line. …..o que lhe chamamos, entre outras coisas, é arquivado ou arquivo!!

Como já se vê…..e para quem não conhece o Rodrigo, este tipo fantástico tem qualidades que em bom rigor servem uma metodologia quase cientifica na arte de bem viver.

O Rodrigo para quem se lembra de sair à noite com ele nos idos dos noventa tinha dois momentos específicos. O primeiro era quando estava a começar a beber e segundo era quando estava completamente desgraçado a arrastar-se pelas pedras das calçadas ou pelas saias das gajas que engatava. Nunca teve uma zona cinzenta, não estava alcoolicamente alegre…..ou era uma coisa ou era outra, ou seja tudo no seu devido lugar…..arquivado.

Para quem não fez surf nunca na vida é difícil de perceber uma coisa tão simples como esta…..a mochila do Rodrigo estava sempre arrumada, a toalha dele era a única na praia inteira que chagava seca, o fato do Rodrigo nunca foi deixado dentro da mochila de um dia para o outro…..aquilo era um exemplo de coordenação e método……até fazia impressão.

Uma das coisas que melhor me lembro do Rodrigo era a frase “….então quê? Arranja?”…..por exemplo quando teve a PXR que era uma mota na altura considerada uma compra equilibrada entre preço, qualidade e estética, a malta costumava se sentar em cima do banco a descansar e conversar e o rod, está claro,…..” não faças isso, isso não é para estar sentado….sentas-te ali é melhor, aí não!” ….” Mas ó Rodrigo, a cena não faz mal nenhum, deixa lá estar isso!” …..” não faz mal….então quê? Arranja?”.

Agora ficava aqui horas nisto….mas enfim…..foi este gajo que se casou à uns dias atrás. Ir ao casamento foi das melhores coisas que eu podia ter feito em Lisboa e atenção a concorrência era grande…..

A)Á espera de Godot do sammuel becket no CCB.
B)A criança do Jean luc dardenne, palma de ouro em cannes a ver King com o
Valos e a Belix seguido de cafezinho para update da vidinha de cada um.
C)Feira do Livro de Lisboa com plafond enorme!!

…pois nada bateu o rever de velhos amigos, da caras conhecidas e do Rodrigo a fechar o dossier de solteiro no armário/arquivo de “coisas boas” da vida que vai levando.

Não sei vou postar muito mais sobre isto mas fica o registo.

Obrigado amigo, parabéns e felicidades!

Junho 20, 2006 at 8:02 pm 2 comentários

A-M-O-T-E…com todas as letras


É tão grande o amor que te tenho que parece que rebento por dentro da felicidade que me dá saber que és…..a minha filha.

Tu, MATILDE, és de longe a melhor coisa que me podia ter acontecido, olhar para a tua foto e saber que não é mentira a tua existência é um bálsamo que traz aroma aos meus dias…todos os meus dias.

Filha, minha, dou comigo a rir a pensar nas tuas coisas nas tuas traquinices nas tuas correrias nas tuas bonecas e nas pilhas de caixas de DVD…nunca pensei que algum dia alguém me iria chamar pai até ao dia em que a tua mãe me ligou a dizer…” vou agora para a maternidade com a minha mãe depois vê se consegues lá ir ter” …tipo vai lá ter vamos beber um café e conversar, que disparate, parece que foi ontem. Foi nesse dia, naquele instante em que te levei para a balança toda enrugada e a aprender a chorar que pela primeira vez na vida percebi o que me faltava ainda perceber, foi o dia seguinte o primeiro em que não me perguntei quando me vi no espelho “ mas que raio ainda andas aqui tu a fazer?!?”. Foi tão bom.

Mas o melhor ainda estava para vir e veio e o melhor acredito ainda está para vir e sei hoje que virá de certeza, pelo menos enquanto ainda cá andar para te ver a…..viver!…lembras-te quando te ia buscar ainda bebé a casa da tua mãe para vires passar o sábado e domingo comigo…era de quinze em quinze dias, eu lembro-me filha, lembro-me da trapalhada que fazia com a mudança das tuas fraldas, lembro-me que desesperava quando desatavas a chorar e eu não sabia se era fome se o que era e lembro-me das coisas que mãe mandava….das papas em frasquinhos e dos biberons já feitos, lembro-me daquelas roupinhas pequenitas, dos sapatinhos do tamanho de porta chaves e das birras que já fazias naquela altura para não dormir. Sabes, tinha de sair de casa para te adormecer no carro como fazem muitos pais, mas nós fazíamos com estilo saiamos de santos-o-velho íamos á 24 de Julho onde eu te indicava os sítios que estavam a dar e entravamos novamente em alcântara para ver as obras do condomínio do salavisa e do futuro edifício do Jean nouvelle, era ai que contava sempre sobre os grandes arquitectos e do tio fred, da tia Ana, que há-de vir a ser um deles, nunca adormecias e sempre gostavas de ouvir esses assuntos esquesitos, tu só adormecias no miradouro do museu de arte antiga a ouvir os relatos de futebol da antena 1, o “ Bola branca” devias gostar do absurdo.

..e quando íamos curtir aos domingos para o jardim dos patos?…iamos a casa do avô neno de manhã fazer-lhe a vida num inferno e depois de roubarmos as carcaças que ele lá tinha íamos desfazê-las em migalhas para dar aos patos, ganços e peixes nos jardins da Gulbenkian, aquilo era uma festa….tu eras a rainha do jardim como és a rainha em todos os lugares, a minha barbie rapunzel, sempre o centro das atenções com a tua vida a tua alegria a tua espontaniedade a tua inocência….de resto foi ali que aprendemos a dar cambalhotas, lembras-te?…..na relva? Estávamos os dois a passear e eu explicar porque é que uns patos são brancos e outros castanhos, porque é que pombos não cantam se são passarinhos e outras questões de duvidosa clareza….decidimos parar numa manta verde de relva fresca, para eu me sujar como tu gostavas de dizer….para o papá sujar….era assim que dizias, e lá fomos nós conversar sobre as coisa do mundo para aquele chão apetitoso, começas-te a brincar ás coçegas comigo e demos por nós a rebolar por entre risos magníficos, não resisti a ensinar-te o que era uma cambalhota e quando me vistes a fazer uma ficas-te apaixonada…tinhas de aprender aquilo, foi rir e rebolar e cambamlhotar a tarde inteira, ora tu, ora eu, ora eu e tu. Foi demais.


…E quando te levei á praia a primeira vez só os dois? Foi tão giro bebé, nem queria acreditar mal puseste o pé na areia desatas-te muito pequenina e muito rápida a andar em direcção à água, caias e gatinhavas e levantavas-te e andavas e caias sempre a direito para tomar banho….” Banho papá!” a rir….bué de feliz e inocente sem saber as dificuldades que em me estavas a meter. Quando chegas-te ao pé do mar tiras-te a camisola, assim mesmo….zás, trás! Tudo fora…um frio dos diabos e eu num “aí-jesus” de dar dó a tentar segurar-te….um frenesim incrível….tu mesmo em estado natural…MATILDE, a minha bebé mais linda do mundo.

…eu posso não ter muitas certezas, mas de uma coisa eu estou absolutamente certo, a minha vida sem ti não tinha grande piada. Obrigado filha!

Junho 19, 2006 at 9:34 pm Deixe um comentário


Entradas Mais Populares

Categorias

Blog Stats

  • 70.645 hits